Foto: Luiz Fabiano. |
Talvez o céu seja o lugar de
maior cultura que podemos imaginar... Além de anjos e outros personagens
mágicos, é preenchido por vários e queridos vôzinhos e vózinhas que já se
foram... Dotados de uma sabedoria inigualável compõem um espaço cujo objetivo é
treinar os próximos aos conhecimentos do mundo sobre o qual viveram... Alguns
sérios, outros “carrancudos” e há aqueles do qual emana a alegria através da
pela porosa, como uma música... Dos sérios se extrai a habilidade, a postura
diante das situações que nos impõe a capacidade de manipular nossas mentes e o
inteligente brilhantismo... Dos “carrancudos” se conhece a aplicabilidade da
ação de aprender, aprendizado profundo que compete estudar os sérios e a
desconfiar dos “maldosos”... Com os
“figurassas” alegres e sorridentes se aprende a verdadeira arte de viver... Nas
mãos da alegria exposta através de um sorriso contagioso, a seriedade torna-se
facilmente trabalhada e une-se ao “rosto fechado” quando necessita mostrar aos
seus aprendizes a moral das lições de vida... O vôzinho alegre e sorridente
obtém de um choro e de um cansaço, o sorriso eufórico que impulsiona a seguir em frente... E quando o
vôzinho emite um “olhar brabo”, mostra que algo deve ter sido aprendido com os
erros cometidos, mas em troca do arrependimento e reconhecimento de falha envia,
o sorriso mais belo e uma piada... para agora, chorar de rir... As vózinhas tão
doces e queridas, quando na terra são colo e ternura..., quando sob as nuvens
protegem e ilmuninam seus filhos... Em vida... são vovó, são mamãe e são
espelho... No paraíso merecido, são as conselheiras e ouvidos de desabafos... Ambos,
como sábios eternos, são guias das novas vidas e anciões que ditam a
consciência, o equilíbrio e o centralismo de uma união... Pessoas mágicas que
vivem ao modo de anjos e guardados como tesouros no meio do céu, brilhando
junto as estrelas...
Curitiba, 18 de agosto de 2012...
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