terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Sobre nossos verdadeiros sábios...

Foto: Luiz Fabiano.

Talvez o céu seja o lugar de maior cultura que podemos imaginar... Além de anjos e outros personagens mágicos, é preenchido por vários e queridos vôzinhos e vózinhas que já se foram... Dotados de uma sabedoria inigualável compõem um espaço cujo objetivo é treinar os próximos aos conhecimentos do mundo sobre o qual viveram... Alguns sérios, outros “carrancudos” e há aqueles do qual emana a alegria através da pela porosa, como uma música... Dos sérios se extrai a habilidade, a postura diante das situações que nos impõe a capacidade de manipular nossas mentes e o inteligente brilhantismo... Dos “carrancudos” se conhece a aplicabilidade da ação de aprender, aprendizado profundo que compete estudar os sérios e a desconfiar dos “maldosos”...  Com os “figurassas” alegres e sorridentes se aprende a verdadeira arte de viver... Nas mãos da alegria exposta através de um sorriso contagioso, a seriedade torna-se facilmente trabalhada e une-se ao “rosto fechado” quando necessita mostrar aos seus aprendizes a moral das lições de vida... O vôzinho alegre e sorridente obtém de um choro e de um cansaço, o sorriso eufórico que impulsiona a seguir em frente... E quando o vôzinho emite um “olhar brabo”, mostra que algo deve ter sido aprendido com os erros cometidos, mas em troca do arrependimento e reconhecimento de falha envia, o sorriso mais belo e uma piada... para agora, chorar de rir... As vózinhas tão doces e queridas, quando na terra são colo e ternura..., quando sob as nuvens protegem e ilmuninam seus filhos... Em vida... são vovó, são mamãe e são espelho... No paraíso merecido, são as conselheiras e ouvidos de desabafos... Ambos, como sábios eternos, são guias das novas vidas e anciões que ditam a consciência, o equilíbrio e o centralismo de uma união... Pessoas mágicas que vivem ao modo de anjos e guardados como tesouros no meio do céu, brilhando junto as estrelas...


Curitiba, 18 de agosto de 2012...

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