terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Renascendo...

Foto: Luiz Fabiano.
Cresci ali na lida

Aquela perto da colmeia caída

Próxima ao rio em que cheguei à vida...

Fiz muitas idas e vindas

Mas nunca fui vencida

Caminhando sempre de cabeça erguida...

Não sou uma mulher muito polida

Mas me considero uma ideal margarida...

Não tenha dúvida

Sou mais que uma exibida

Aprendi com medida

A ser sabida e muito querida...

Pouco convencida?

Coisa de mulher metida...

Levo comigo algumas feridas

Foram as investidas durante a vida...

Nascida no meio da terra deprimida

Levo minha vida descabida

Construída sobre a sombra de cada nova história amanhecida...


Curitiba, 04 de setembro de 2013...

domingo, 26 de janeiro de 2014

RINDO à TOA!

Poiseh... Tem gente que reclama, tem gente que dá risada, outros choram ou se deprimem completamente...

Eu não sei qual é a sua forma de expressar aqueles momentos em que você se sente excluído do mundo, revoltado e tudo mais... E aqui, também não vamos discutir lição de moral para ninguém, porque nesse sentido poucos de nós somos aptos a dizer ao outro o que deve ser feito...

A escolha é inerente aos princípios de cada um... Mas sabe como é, a história não muda, alteram-se os personagens... Problemas e dificuldades, advindos das mais variadas faces da natureza, todo mundo tem... e em maior ou menor grau eles sempre estão por perto... E claro, que tudo depende também do seu nível de desespero diante das coisas que possam, aparentemente, não estar funcionando ou qualquer coisa parecida...

Alguns preferem se entregar a tristeza ou virar o tipo carrancudo como se o mundo fosse culpado pelo seu estado de latência depressiva e, consequente, isolamento das relações humanas... E quando seguem esse caminho, acabam perdendo muita chance de atrair oportunidades que talvez pudessem ajudá-lo a encarar a vida como ela é...

Considere essas oportunidades como pessoas, lugares, aceitação por mudanças quando o que você julgava o adequado deixou de o ser e te levou a esquecer a alegria por tudo que a nós existe...

Dae, tem os chamados “doidos varridos”, “sem noção”, “não sabe nada da vida”, “louco”, “infantil” e por aí vai... Reveja seus conceitos... A gente prefere rir e sorrir até nos momentos mais difíceis... E se não estiver esbanjando sorrisos, pode ter certeza que está rindo muito por dentro!

As coisas vão e vem... Às vezes, sim eu sei... parece que mais vão do que vem... Mas não dá para cair, é o que eu digo...

O sorriso e o riso espantam muita coisa e muita gente “olhuda” e “mal amada” que vaga por aí... Todo mundo sabe que a nossa alegria é a tristeza dos outros... Entende o que eu digo? Acho que sim...

Não dá para ser sério sempre não, minha gente... Não dá para deixar de encarar as situações da vida como uma criança inocente, que cai e levanta, chora e vira para o lado e está se rachando em gargalhadas...

Acho que era isso que eu queria dizer, por enquanto...


Curitiba, 24 de janeiro de 2014...

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O que você sabe sobre mim...?

Foto: Luiz Fabiano.

Não que, exatamente, vocês nunca saibam o que a gente pensa... E não, que o contrário não possa, raramente, acontecer... Apenas somos sensíveis... E nossa transparência pode ir além de muitos olhos...

Você não sabe, mas às vezes a gente acorda meio assim... Sabe aquele “meio assim”, sei lá como...? Você mulher sabe... Você homem, olha... não sei não... Acho que muitos poucos de vocês têm essa sensibilidade feminina mais aguçada...

Dae a gente vai para o espelho... Aiaiai, se não fossem as “make ups” estaríamos perdidas... Não que gente não ache que somos verdadeiras rainhas, mas achamos que devemos ser tratadas como tal todos os dias... E então, um batomzinho sempre ajuda, melhora aquilo que a gente acha que não está bom, mas que só a gente observa na grande maioria das vezes..., e ainda espanta, ou deixa ainda mais nervosa, aquelas que se sentem incomodadas com o nosso sorriso... Deve ser a cor do batom... É só colocar um igualzinho na sua caixinha de maquiagem... Mas se você não encontrar o mesmo brilho..., lembre que tem os similares e eles sempre ajudam... Afinal, ninguém é igual a ninguém e cada um pode encontrar o gloss que mais combina com a pessoa... E dae, é aquela coisa... alguns brilham mais e são docinhos... outros são meio foscos mesmo...

Chega a vez da roupa...  O que escolher? “Eu quero ficar bem para mim...”. Aham! Sei sim... Até que isso é uma verdade, mas não por inteiro... Por exemplo: “Hoje aquele rapaz bonito vai estar lá.” Esse é um pensamento claro... Mas também tem um pensamento eu diria oculto... “Eu quero que ele me veja.” E depois tem o pensamento perverso, aquele que está entre o verdadeiro, não necessariamente verdadeiro, e o oculto... “Eu tenho que estar mais bonita do que ela ou pelo menos por igual.” Hehehe!!!  Talvez este seja o mais diabólico entre as mulheres... Com os homens isso não existe. De cara já querem contar vantagem um sobre o outro, sem joguinhos... Se as mulheres fizessem isso, voariam bolsas e sapatos para todos os lados o tempo todo...

A gente briga, a gente chora, faz manha... Sabemos ser muito carinhosas, mas podemos ser horríveis se fatos incitantes assim permitirem... Então, não nos tire do sério... Tudo tem seu limite... Não nos dê motivos para sofrer... Você sabe..., até a flor mais bela um dia murcha... Então se você me escolher, não serei para sempre uma princesa cujo corpo enlouquece os homens, os cabelos brilham e tudo mais... Um dia serei rainha, serei mais sábia e experiente, e então, chegará a hora de aguardar a passagem do meu trono para a próxima princesa da minha geração...

Segredos... Nossa, os segredos... Esses são muitos... Alguns, ninguém jamais saberá... Não porque eu esteja escondendo coisas da minha vida, sobre mim... Mas porque os segredos somente pertencem àqueles que os detêm... Óbvio, não...? Então, não se sinta mal por isso... Às vezes, é bom a gente não saber tudo sobre a outra pessoa, pois se soubéssemos ela deixaria de ser o que é aos nossos olhos e ao nosso coração...

Imagino que saibamos muito pouco um do outro... Todas nós somos misteriosas, somos diferentes e ao mesmo tempo podemos ser todas iguais...

Pense nisso!


Curitiba, 24 de janeiro de 2014.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Sonhos...?

Foto: Luiz Fabiano.

Imagino que temos a opção de escolher entre os nossos sonhos... Se sonhamos a realidade... Ou, se nos aprofundamos nas impossibilidades ou irrealidades do inconsciente...

Sonhos impossíveis que só o serão se a gente não correr atrás e não nos permitir que as oportunidades se aproximem de nós...

Sonhos que nos jogam ao abismo do que não verdadeiramente existe e que em breve, mas em pequeno intervalo de tempo mínimo, serão apagados... Não sei se para nosso “prejuízo” mental ou se para o nosso próprio bem...

Alguns sonham acordados, não salvam o mundo e nem mudam a humanidade, mas estão além de muitos que não buscam nem a própria identidade...

Os que se fecham dentro de si mesmos, sonham o para eles aparentemente impalpável, pois não são dignos de manipular as próprias vontades e se entregam à espera do que sonham ter, possuir...

Se você sonha acordado, você vê e sente a vida em suas mãos... Você ansia por percorrer um caminho, por mais imenso que ele seja, e chegar ao seu objetivo... Se não, talvez chegue próximo, mas ainda assim será portador de um mundo que só pertence a sua mente de conhecimentos... Você não salva o mundo..., mas você conquista parte dele quando acredita em você mesmo...

Pense nisso!


Curitiba, 21 de janeiro de 2014...

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Humilhantes mentiras...

A gente parece, às vezes, que demora um pouquinho para perceber quem são as pessoas de verdade que estão ao nosso lado... Aos poucos, e sem censura, a gente vai tendo a infelicidade de descobrir que muitas verdades, na verdade eram mentiras cheias de pura maldade e sem nenhuma vontade de não nos esconder absolutamente nada...

O que faz do homem ser tão maquiavélico com nós mesmos...? Mentiras e mais mentiras... Uma atrás da outra, como ondas de baixaria e humilhação...

Humilhação?!

Sim... Mas não sei te dizer quem é mais humilhado... Se o vitimado pela impiedosa palavra contada como inverdade... Ou se o coitado do homem, que é tão incapaz com a própria incapacidade de encarar a vida e seus fatos, que coloca à frente de tudo uma sopa de mentiras em letrinhas espalhadas e que não muito tarde serão a sua própria cova...

As mentiras sempre nos acham, mas a verdade nunca se esconde... A gente só que demora um tantinho para enxergá-la quando cegados por nossos próprios sentimentos e pensamentos...


Curitiba, 20 de janeiro de 2014...

domingo, 19 de janeiro de 2014

Decepção...

Foto: Luiz Fabiano.

Incrível como somos tão eficazes em tornar os dias de tantos, tristes e depressivos...

Além das palavras, drasticamente sonorizadas, ficam as angústias e os desesperos amargurados dentro da gente... Nos mutilamos com os próprios, ou quem sabe até impróprios, sentimentos...

Não há medidas em nossas sentenças! Somos homens sem perdão, endurecidos pela dor e sufocados dentro dos próprios e intrínsecos sentimentos!

Gente assim, não tem sangue correndo pelas veias e não são sedentos por alegria e harmonia entre os homens e a própria alma... Tem sim veneno podre e preto enegrecido pelo fracasso do próprio corpo e pela incapacidade de se recuperar e que acaba favorecendo a letargia inóspita de um pedaço de nada estragado que é...

Pesado tudo isso?! Não sei...

Você que sofre pelos outros que cegamente se acham na superioridade do mundo, talvez entenda cada palavra dita nos seus mais ínfimos possíveis significados... Porque é assim que se segue a selva do mundo homens... Sobrevivem os fortes, os que conduzem a emoção e a razão da forma adequada ao homem... Os outros... São os outros e só...


Curitiba, 17 de janeiro de 2014...

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Orgia...

Mulher e tão cheia de energia...
Necessita de uma fonte de orgia...
Necessita corromper a vida...
Sob carne viva que alucina e muito anima...

Corre sangue pela pele porosa...
Mulher venenosa e amorosa...
Necessita de um corpo que retraia...
Necessita de um corpo que se sobressaia...
Sob um encaixe que harmoniza e agoniza à areia da praia...


Curitiba, 16 de outubro de 2012...

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Buscas “perdidas”...

Foto: Luiz Fabiano.

As pessoas parecem demorar tanto para se encontrar... Por várias e várias vezes talvez até estivessem sempre perto, mas algo falta até que um e outro se reconheçam...

Imagino que uma possível explicação para tanto, é que a gente sempre tem alguma coisa para aprender antes de encontrar um caminho certo, pode-se assim dizer...

E de repente, talvez nem tanto, tudo o que parecia perdido passa a fazer algum tipo de sentido que aos poucos a gente vai descobrindo...

Novas imagens passam a fazer parte da nossa memória..., novas lembranças vão sendo guardadas... e muitos e muitos planos passam a nos impulsionar ao novo, ao possivelmente ainda desconhecido...

Pergunto-me se falta ao homem a maturidade para discernir as coisas boas que a vida pode nos proporcionar... Sim... Uma frase simples e tantas vezes repetida por aí, mas que pode ser encharcada de significados... Ou, será que nos faltam olhos para enxergar o que nos pode ser bom... o que nos faz bem...

Uma pena é isso tudo que não é aproveitado..., quanta coisa e pessoas acabam nos passando “despercebidas”... e ainda são esquecidas... Quantas chances de se encontrarem são perdidas como se jogadas numa lixeira de oportunidades ignoradas...

Assim a gente vai vivendo... Em busca de cada nossa felicidade, pelas estações da arte de viver...


Curitiba, 16 de janeiro de 2014...

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Ponto de contato...



Foto: Luiz Fabiano.

Tenho me perguntado, se as pessoas não percebem o que elas estão fazendo com elas próprias...

“Do que você está falando?” Você talvez pergunte...

Bom, o que você me diria, se você estivesse, por exemplo, em uma mesa de bar e ao lado da sua mesa existisse outra mesa, que se encontrasse ocupada por um grupo de amigos, sendo que todos os amigos estão com seus respectivos celulares nas mãos mexendo em rede social e chat disso ou daquilo, e nenhum conversando com ninguém...?

Imagino que isso seja o cúmulo da pouca capacidade humana em distinguir as reais importâncias da vida, como conversar e olhar nos olhos das pessoas, falar, dar risada olhando um para o outro, curtir o momento e os amigos da vida real sem ficar se afundando no mundo fictício da internet...

Você não precisa ser nenhum gênio, para perceber que muita gente pouco se importa em agradar o amigo que sai com ela para tomar um sorvete e jogar conversa fora... Incrivelmente, uma vasta legião de pessoas faz questão de tirar uma foto com o amigo, sem às vezes mal olhar na cara dele, postar a tal foto na internet e alimentar o próprio “populismo” virtual repleto de mediocridades e futilidades... “E o amigo?” Esse teve que abrir mão de alguns minutos de conversa cara a cara, para que a outra pessoa tivesse tempo de fazer o próprio “merchandising”...

Que droga de mundo é esse, que desvirtua o homem das relações interpessoais e o conecta a um mundo que pode ser apagado com um “click”...?

Parece que no futuro não haverá mais histórias, para serem contadas pelos vovôs e vovós sentados ao lado dos netos sedentos por inalar sabedoria e aprendizado de vida...

E se um apagão virtual ocorrer, até as histórias sem vida da internet sumirão com seus escassos momentos...

Prefiro as histórias de boteco, as experiências adquiridas e as cicatrizes dos machucados por tentar viver com os homens e não como uma máquina sem alma...


Curitiba, 14 de janeiro de 2014...

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Cicatrizes...

Foto: Luiz Fabiano.

Que marcas deixamos na história... Registros escritos de pestes e vitórias... Cicatrizes de armas e sobrevivência diante da política corrupta, da inquisição comprobatória pelo sangue derramado e pela esquizofrenia difundida, das decepções acumuladas, das lições impostas através de dilemas moralistas a serem decifrados por torturante sofrimento... Amores perdidos e pessoas destinadas ao curto tempo de vida... Como poço de desgraça a ser usufruído, a indústria estética mergulha no mercado de falhas corporais que possam ser “cessadas”... A mídia prolifera em massa a falsa humildade e o sensacionalismo exacerbado, enquanto afunda a mente de um povo pouco discutida... As marcas no coração e na alma se afogam em novas e repetidas histórias, cuja única mudança notada é o breve contexto em que ocorrem, até serem novamente “apagadas”...


Curitiba, 08 de maio de 2013...

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Morena...

Pele morena...
Cujo corpo deseja,
A pela clara que almeja...
Sob a luz da lua...
Numa noite escura de loucura!
Sob a madrugada pura...
Numa ascensão a pela nua!


Curitiba, 04 de outubro de 2012...

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Eterno e inacabado...

Eu sei que tem muita coisa quase que inexplicável neste mundo... E também, sei que o homem colabora muito para dificultar a própria capacidade de compreensão das coisas que acontecem ao nosso redor...
Pode ser loucura, não sei...
Insanidade pouca é nada perto do que podemos ser capazes de consumar... Se agora odiamos..., amanhã beijamos pés... Se hoje erramos..., ninguém sabe o que irá acontecer daqui um dia ou mais...
Quando amamos..., corremos riscos... Ou, encontramos o caminho da felicidade em dupla... Ou, plantamos o próprio sofrimento...
Alguns fogem... Esquivam-se...
Compreensível? Talvez. Não sei. Não dá para julgar quando o passado de outro é a nós tão pouco revelado... Marcas de um amor perdido não se apagam... O que não pode nos ser tirado, é a chance de um novo encontro...
Por muitas, e muitas vezes, acho que somos seres tão diabólicos que podemos manipular nosso próprio destino..., escolhendo viver a felicidade da ação de viver ou se jogar nas profundezas da dor que do homem não esquece...
É melhor amar sem medo, porque não há segredos para encontrar a felicidade...


Curitiba, 10 de janeiro de 2014...

"Coitado" do poeta...

O poeta sempre escreve...

Que o coração dele chora

E que às vezes o coração está ensanguentado...

Ou ainda, que tem um coração que nada suporta...

Mas então eu te pergunto

E quem é que atesta o poeta em tamanho sofrimento?

E se não fosse o poeta...? Que tanto chora e se descabela...

Nenhuma palavra serviria para expressar o que sentimos...

As sentenças ditas não teriam significados tão profundos...

Talvez muita história não fosse contada

Segredos jamais seriam revelados

Muitos amores nunca seriam conquistados

E tantos outros amores não seriam chorados...

Quanta gente não seria confortada

Inúmeros sonhos não seriam sonhados

E a imaginação não teria seu infinito espaço...

Sempre haverá o poeta com a frase perfeita para o que nos resta...


Curitiba, 10 de janeiro de 2014...

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Para nós loucos...

Que enlouqueçam os que amam, os que verdadeiramente vivem!

Que apodreçam os fracos...

Que enrijeçam os corações amargurados...

Que se apaguem as tristezas!

Que lágrimas avancem de alegria exacerbada!

Que prevaleça o sorriso!

Que se ordene a felicidade!

Que sejam condenados os traiçoeiros...

Que sejam enjaulados os bichos homens...

Que invadam a alma os capazes de viver a vida!

Que nos persigam os loucos...


Loucos pela ansiedade de usufruir do mundo o que o nosso mundo pode nos conceder..., sem que para isso necessite nos perturbar com cobranças inerentes a pouca capacidade do cérebro humano em digerir a possibilidade de uma vida cheia de amor, perdão, conforto e amizade...


Por: Ana Bunick, 07 de janeiro de 2014...

domingo, 5 de janeiro de 2014

Dia...

Às vezes a gente “tah” meio assim
Não sabe do que “tah” afim
Nem se tem fim um dia meio “chinfrim”

Pra gente nada falta
a gente “tah” mesmo em alta
feito planta que acalma
que a alma da gente ressalva

De nada adianta ser infanta
em “pranta” cama à gente encanta
canta, dança
espanta essa sensação que deixa a gente meio insana...


Por: Ana Bunick, 30 de dezembro de 2013...

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Ponto tocado...

Depois de um tempo a gente já não duvida mais das coisas, sabe...

Torna-se mais fácil rejeitar...

E ainda mais fácil se distanciar...

Egoísmo...? Egocentrismo...?

Pode chamar do que for...

Ninguém pode te julgar por essas recusas...

Somos tão podres diante da magnitude da vida...

Somos tão mesquinhos diante do resto do mundo...

Não somos capazes de enxergar o próprio umbigo...

E nem um pouco dignos de perdoar a nós mesmos, por sofrimentos que nos causamos...

O homem é capaz de se mutilar...

É ponto fraco para a imperatriz ignorância...

Nada de carne fraca e isso e aquilo...

Estamos mesmo no precipício da dignidade que não nos resta...

Que droga de homens somos nós?!

Uns preferem a solidão... E outros ainda adicionam a ela a rala boemia...

Muitos recusam o amor... E centenas o acumulam ao ódio...

Alguns preferem a morte que por tantos chega através do suicídio...

Mas existe guerra maior... E pior! Porque essa está bem longe do fim...

A luta dos homens contra os próprios pensamentos e sentimentos...


Por: Ana Bunick, 03 de janeiro de 2014...