Diante da democrata aptidão
feminina pela beleza humana... “Deuses gregos” portadores de infindável
brilhantismo, surgem como centros de universos paralelos quando disputam espaço
e atenção entre sua “máfia”, aqui no sentido de companheirismo, ou, quando sem
pedir licença aceleram a pulsação dos delicados corpos femininos... Criados ao
mundo como patriarcas e mentes para decisões de vidas, perpetuam a dissimulação
de um estado prazeroso que os destina a liberdade como resposta de uma vida...
Do nascimento, já ditado por uma
disputada gametogênica, à idade adulta, buscam a destreza do dinamismo
conjugado entre amigos, famílias a amantes... Na luta entre os fortes,
dedicam-se a conquista do Olímpio..., onde competem pelo lugar como deuses do
Sol e da Lua... Na modernidade, alguns conquistam nações..., outros conquistam formas
de estabilidade e de reconhecimentos honrosos e de “mérito medalhoso”, enquanto
todos ao mesmo tempo desejam ser a fonte de juventudes que estarão por vir e o
berço da mulher desejada...
Não são príncipes ou reis..., são
guerreiros através dos quais corre a ânsia pela sobrevivência num trono
almejado a partir de princípios e ações dignas de nobres e homens...
Seus corpos, sejam eles perfeitos
ou não, vestem uma armadura que camufla a doce face que os envolve... Seus
olhares observam e os adequam num abrangente e futurístico campo de visão no
topo situado... Tateiam a vaidade e suspiram a auto-estima... Como fontes de
luz, natural e própria, iluminam a face da mulher que se esbalda em endeusar
tamanha obra prima... Dos românticos e imperfeitos aos desajeitados e amorosos,
todos serão desejados, alguns amados e outros eternizados a memória de um
“grego antigo”, quando sua luz for apagada...
ps. apenas palavras simples, para descrever como um homem
pode ser visto dentro das várias visões que os competem... aqui no favoritismo
que os engrandece, mas sem “machismos” ou “achismos”...
Curitiba, 17 de agosto de 2012...