sexta-feira, 21 de março de 2014

Devaneios de uma escravidão...

Não reclame! Você, e somente você, é o responsável pela situação na qual se encontra!

“Mas o sistema...”. Que sistema o que, meu caro... Se você “sofre” com as imposições do sistema, meus parabéns... Você foi uma parte de um todo que elegeu esse sistema que agora você critica. Ninguém pega na sua mãozinha e te diz em quais númerozinhos você deve apertar ou em qual quadradinho você deve assinalar. A escolha é sua e ela deveria ser secreta.

“Mas meu patrão...”. Amigo, o seu patrão assim o é porque você, através das suas condutas, conseguiu que o tal patrão o fosse. Você tem algumas escolhas, e uma entre elas pode ser a “alegria” de muitos que a aguardam.

“Ah, mas a minha saúde...”. A vida não é feita de “mas” e mais “mas”, não colega. Essa tal vida é feita de escolhas. Escolhas que são feitas por você. Escolhas cujas consequências você será vítima e também responsável. Toicinho, coxinha e refrigerante são seres inanimados que vivem quando encontram as veias limpinhas do seu coração e então eles têm a chance de conseguir um abrigo insaciável.

Que cultura infâmia essa que você coloca dentro da sua cabeça, camarada! “Ah, mas é legal ver eles brigando...”. Legal o c***. Coitado do teu filho que em vez de ler um livro ou assistir um filme descende é educado a engolir tanta bobagem inútil e fútil.

“Comprei um DVD usado do cara lá, pra instala no carro...”. O que?! Você está louco?! Além de se alienar e suicidar seu cérebro e corpo, você fará isso também com as crianças que ainda estão, ou deveriam estar, aprendendo a curtir a vida?! “Mas hoje, isso é muito comum...”. Comum uma ova! Encher um cérebro ainda em desenvolvimento com um monte de m***, realmente é algo muito mais importante do que admirar a natureza e o ambiente ao nosso redor...

Quantos milhões de coisas  poderiam ser despejadas aqui, sem travas na língua. Brigamos com o todo do qual fazemos parte, mas dentro do qual não fazemos a nossa parte como ela deveria ser feita. E como ela deveria ser feita? Eu não sei. Cada um sabe das suas escolhas. Somos escravos de nós mesmos, das nossas opiniões, das nossas escolhas e, ou, da nossa falta de escolha.

Nos mutilamos quando nossas adaptações tornam-se incoerentes com o que poderia ter sido nosso objetivo primário. Se somos vítimas de nós mesmos por mudanças de rumos que nós mesmos escolhemos, eu não sei. Mas é certo que nossa responsabilidade recai sobre nós mesmos e, às vezes, sobre outros ainda dependentes de nós.

Se  perdemos, se ganhamos, se nos arrependemos, tudo faz parte do caminho que escolhemos.  Se acreditamos, se somos enganados, alienados ou fuzilados, somos apenas nós mesmos os culpados. Somos escravos de nós mesmos, e ainda conscientes inconsequentes, cuja liberdade se dá por uma única forma de sentença...


Curitiba, 20 de março de 2014...

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