Às vezes não sei se não compreendo algumas coisas porque
ainda sou um pouco ingenuamente experiente... Ou, se de fato me falta capacidade de aceitar o que é
contrário a minha opinião...
Sobre a nossa vida que se passa aos olhos dos outros, pouco
importa o que de fato somos, o que fazemos, de onde viemos ou o que buscamos...
Um tribunal aberto, onde os juízes são todos os que se
preocupam com a vida dos outros e que são mestres em sentenciar a vida
alheia...
Não acho que precisamos disso e nem que damos brechas para
tagarelas imprudentes... Mas tenho certeza de que esses bandos de faladores nem
precisam de motivos para falar de qualquer um e sobre qualquer coisa. Apenas
são sedentos por desperdiçar palavras referentes à vida dos outros...
Imagino que estes seres tagarelas possuam uma vida vazia e
uma mente que exala cheiro de decomposição dos poucos neurônios pensantes, que
ainda possam integrar seus cérebros...
Não que não devamos nos importar com isso tudo, mas o melhor
é manter a maior distância possível de tudo aquilo ou daqueles cujo único propósito
de vida é tentar desintegrar a integridade dos outros...
Que sejam infelizes os pobres seres desumanos que tem a
língua maior que a massa cerebral que carregam...
Coitados os seres que vivem a vida que não é deles, como se
fosse a novela do horário nobre... Assim, são vazios e medíocres são os seres que não cuidam e que não
vivem a própria vida...
Curitiba, 18 de março de 2014...
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