Há quem diga que uma pessoa que
vá da sua vida, leva junto um pedaço seu... Tem gente que perde um coração
inteiro (é, isso é um pouco melodramático sim... ) Tem gente que perde a doce
companhia, o colinho... E tem aqueles que perdem um cachorrinho, um gatinho, um
vídeo game... Ou mais desastroso ainda, aqueles que não só perdem símbolos de
uma vida conjugal harmoniosa, mas empobrecem diante do materialismo dominador
que os envolvia... Enquanto uns são abandonados pelo distanciamento do que lhes
sorria e despertava alegria, alguns nunca tiveram a chance de conhecer o
carinho e a sinceridade, de um abraço humano, de um beijo da pessoa a quem ama,
do peludinho cachorrinho que pula no colo e só quer um “cafuné”... Aqui,
diga-se de passagem, nós humanos não somos muito diferentes deles não... Às
vezes, um simples ato de carinho engrandece e fortifica o homem a continuar
seus passos, às vezes simplesmente consola, às vezes é o travesseiro que alguém
precisa para descansar o peso que carrega por uma vida... Imagino, que em
muitas e muitas situações, o homem haja como um ser abandonado, perdido e
desolado...
Curitiba, 23 de novembro de 2012...
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