terça-feira, 19 de novembro de 2013

Perdidos conflitos...

Não consigo entender como que acontece, e nem quando acontece, quando duas pessoas são capazes de se corresponder por gestos e olhares. Na verdade até muito mais do que isso. Mas algo que eu não sou capaz de compreender. Você, você entende o que eu quero dizer? Talvez, não sei, isso deva acontecer quando existe o tal do amor entre elas ou quando esse amor é capaz de ser correspondido mutuamente. Irrelevante isso? É. Bastante. Mas é como parece ser. Imagino às vezes, que o amor entre um homem e uma mulher deva ser como o amor de mãe. Sabe aquele amor de mãe? Eu não sei. Mas é o que eu escuto falarem por aí. Registrado por uma mulher que é capaz de se mutilar pelo filho incondicionalmente. Parece-me, que dentro de um amor um se doa ao outro como fossem um único. E um se doa incondicionalmente ao outro, como no caso do amor de uma mãe pelo filho. Ou, no caso de um só amar, este sofre (na maioria das vezes). E quem ama busca fazer apenas o que o coração manda. E mais nada importa. Nem o sofrimento mais torturante o inabilita ao querer ver a pessoa, a quem ama, da melhor forma possível. Não sou mãe e nem sou amada e nem sei lá o que... Só sei dizer, ou acho que sei dizer, o que os meus ouvidos e o meu coração registram.
Mas também eu imagino, que o único amor que não se questiona é quando um amor tenta competir com o amor por um filho.
E se você não entendeu o que eu quis dizer, eu vou entender... Porque tudo isso é muito complicado ao quadrado e ao infinito.


Curitiba, 18 de novembro de 2013...

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