sábado, 16 de novembro de 2013

“Se permita”!

Que cheiro de vida é esse que emana do nosso corpo?
Que cheiro de vida é esse que sinto por onde passo?
Uma natureza destemida,
enquanto o homem às vezes parece esquecer o motivo de sua própria existência
Não sei se de fato seria uma questão de reconhecimento da própria existência
ou se o caso de aceitação de um homem como parte de um todo
Um todo muito grande, gigante
Um todo do tamanho do mundo,
mas do mundo de todos
Não do submundo considerado mundo por quem é cego diante de todos nós
Se não cuidar, tudo vai se perdendo
O cheiro de vida desaparece se não for cultivado
O homem morre
E então, haverá um cheiro de podridão
Prefiro o perfume das flores e da chuva que nos revigora
ao da carnificina proposto pelo próprio homem
aquele o qual o sol aquece e a lua ilumina...


Curitiba, 15 de novembro de 2013...

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