sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Despedida dessa vida...

Sem mais pesos ou diamantes
Ao meu coração arremesso amantes
Sem, contudo, antes, excluir os errantes...

Como a música que me grita,
Meus ouvidos agita,
Essa rima de uma vida sempre ressentida...

Que cidade sem anjos é essa?
Passamos por ela depressa!
Não quero mais fazer promessas!
Juntar peças e me acabar como um pobre coração que já para nada presta!

Mesmo sem ouro ou qualquer prataria
O homem pirata me atrairia
Me conquistaria...
E depois me trairia!

Sumam do mapa andarilhos
Sem trilhos e sem nenhum caminho
Vasculhem as casas do seu mundinho!
Deixem em paz os passos que por si só já sofrem sozinhos nesse ninho...


Curitiba, 01 de novembro de 2013...

Nenhum comentário:

Postar um comentário