Das dores ilusórias
Causadas pelos amores e suas histórias
Restam as memórias
Ficam como promissórias
Contestadas pelas oratórias
Das flores de romãzeira
Podadas pelas dores de espinheiras
Escorregam orvalhos em goteiras
E resvalam lágrimas traiçoeiras
Das cores das macieiras
Cortadas pelas facas fiandeiras
Refletem a carne em fileiras
E escorrem sangue como seivas
Dos amores e suas guerras “cativeiras”
Sobram corpos às ruínas romanescas
Acabam-se os sonhos das vidas, agora às secas...
Curitiba 14 de outubro de 2012...
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