domingo, 24 de novembro de 2013

Desabafos aos esquecidos...

Quando o mundo parece esquecer de você... Ninguém mais parece notá-lo... Ninguém mais parece achar necessário procurá-lo... É quando bate a angústia, a ansiedade e às vezes o desespero... Desespera-se pela solidão que enaltece o medo e que desposa a auto-estima... Perde-se, a vontade... Perde-se, o raciocínio... Perde-se, a sanidade... Ganha espaço o desejo de queda e fim... O tempo torna-se quase estático... O frio fica ainda mais gelado... As lágrimas que nascem do corpo quente congelam diante da tempestade de gelo... Com muito sacrifício, o relógio corre lentamente... Noites e após noites de longas tentativas de encaixe, as razões sem explicações recebem seus pontos finais... Os dias renascem como ressuscitados do experiente tempo passado... De repente um novo mundo se abre... Alguém parece abraçá-lo... Vários continuam a ignorá-lo..., mas muitos outros irão carinhosamente almejá-lo...


Curitiba, 18 de abril de 2013...

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