terça-feira, 22 de outubro de 2013

Numa breve interpretação...

Imagine a seguinte cena: Uma mulher, sentada em uma mesa de um restaurante, aguarda a vinda do prato solicitado a um garçom. O garçom é um homem moreno, de boa aparência, cerca de 1,80 m de altura, olhos azuis cor do céu (como aqueles dias ensolarados, na praia, à beira do mar)... “Boa noite, Senhora! Gostaria de fazer seu pedido?”. E a mulher responde: “Claro, por favor...”. O garçom se retira educadamente, com o pedido em mãos e aquele sorrisinho tímido e sem vergonha, que todo homem um dia já expôs e que todas as mulheres conhecem...
Depois de alguns minutos, já com uma taça de vinho sobre a mesa, a mulher esbanja confiança e determinação... É pensativa e maquiavélica, faceada pela imagem sedutora e atraente... Um homem aproxima-se... Ao estilo europeu, alto, pele clara e cabelos escuros... Sedutor... “O que faz uma mulher tão bela sozinha à mesa?”... Daqui, parte o início de uma nova história...
Um belo homem e uma linda mulher, que se conheceram à gastronomia afrodisíaca, banhados pelo romantismo das baixas luzes, à música traiçoeira e à carência da sedução e da conquista... Ao contato, encontram-se em um novo dia, no outro e novamente no outro... A paixão torna-se arrebatadora e acende os artifícios do amor ao modo de um “navio negreiro”, que escraviza a mente e margeia a promissão de uma eternidade, a qual carrega a doçura e o prazer de uma amorosidade incondicionalmente irracional e satisfatoriamente convidativa à condenação ao sofrimento por um amor... ou, à beleza da ternura e do romantismo ao modo “Romeu e Julieta”...
Infelizmente, diante do holocausto entre duas vidas, imperam as leis de um amor capitalista... Na futilidade de uma análise promiscua, “Romeu e Julieta” passam à protagonistas de uma história de intolerância e de vingança, como em uma trama completamente entregue à tragédia de um grego...


Curitiba, 01 de setembro de 2012...

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