Fonte: cafecomversos.wordpress.com |
Rosas de fogo que ardem sobre o peito
Leito em chamas que evaporam a cada anseio...
Seio aberto à vontade sem maldades
Sem santidades ou postas a veracidades,
Quando enlouquecem, as luzes das cidades...
Nenhum homem padece diante do trono perfeito
E da mulher que o entorpece...
Peles roçadas e braços amordaçados sobre corpos
Pardos corpos embebidos pelo prazer que floresce
Enquanto cresce a prece pela ação que se tece...
Movimentos voluntários com intensos rastros
Gatos que se entendem envoltos aos próprios mastros...
Desejo que se alastra e não disfarça
Revelados...
Mutuamente aceitados...
E agora, emanados pelos desejos sanados...
Por nada poderão ser fadados, mas são brevemente saciados...
Ao alvorecer, um novo cheiro e um novo tom...
Sobre o dom do homem sem correntes,
Novos dentes seu traje rasgarão...
E novamente, os corpos diante de suas vontades agirão
Nunca coagirão
Mas se entregarão e por um momento, longe do chão...
Sentidos e sentimentos sem nenhum codinome
Onde a vontade do homem apenas os consome...
Curitiba 28 de Outubro de 2013...
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