quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Entrelinhas: Sexo...

Nenhuma novidade nisso..., mas pode ser bom ou ruim (clichê). Sempre me cabo em dizer que talvez eu devesse ter nascido em outra época... Mas penso que, além do romantismo necessário até o ato conjugal consumado, também deve haver a conquista... Mas uma conquista diferente daquela época, em que o amor nascia por longas e esperadas cartas... Hoje, se espera qualquer outra coisa ou mesmo nada, mas raramente o florescer de um verdadeiro amor como o da moda antiga... Aqui, um parêntese. Amar virou verbo comum a boca do homem, que já não consegue mais nem expressar os próprios sentimentos... Mas voltando, falamos de uma época em que a traição era muito mais escondida às grossas vistas e o desejo expresso pelo prazer às escondidas... Hoje, demandamos a conquista pela troca de olhares e blá blá blá blá, sedentos ao desejo do toque ao corpo, que não só levam a noites de loucura entre um homem e uma mulher assumidos como amantes, mas também que levam ao descompromissado gozo... Algo difícil de abordar mesmo para uma simples descrição de um ponto de vista próprio, exigindo, por isso, cuidados para não cair na armadilha da inocência e muito menos na promiscuidade da pornografia barata... Aos homens, os quais podem, não raras vezes, ser tão complicados quanto às mulheres (aqui uma cutucada), cabe ao menos a gentileza em atenderem suas parceiras, mesmo sendo ambos “vítimas” do encantamento venenoso pelo sexo aleatório... À mulher cabe a escolha, como eu sempre digo... Então, talvez desejasse a mistura de duas épocas, mas sem mais crer na perfeição de um final imposto pela história que foi escrita pelo próprio homem... Na linha do tempo, entre fatos corridos: inicia-se a conquista ao modo atual, hoje muito mais gostosa que antigamente; segue-se ao conhecimento do corpo a corpo, das peles roçadas e dos fluídos corpóreos expressores da satisfação carnal; e por fim, a incógnita... Uma vida dividida ou, vários e vários, amores e uma vida, possivelmente, futuramente perdida...? Na verdade a gente não escolhe nada... Vai vivendo a vida, vai aproveitando o sexo sem medida e depois ninguém sabe mais se ela será dividida...
Entenda que não discuto aqui o amor e muito menos defendo a ligação desse sentimento obrigatoriamente ao sexo... Vale interpretar as entrelinhas...


Curitiba, 24 de outubro de 2013...

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