Sabe quando bate aquela sensação
estranha? Uma “coisa” quase sem
explicação, uma angústia que pode até ter algum fundamento, mas mesmo assim sua
presença não é justificada e às vezes o motivo é irreconhecível... Um descaso
com si mesmo... Uma desilusão própria e passageira... Um desencanto pelo
“tudo”... Tão difícil quanto esse sentimento escroto (desculpe o uso do termo
esdrúxulo), é procurar uma explicação para algo que nem se sabe de onde vem e
porque se manifesta... Às vezes é mero fruto do cansaço exacerbado, seja pelo
trabalho que desgasta que leva o sono ou que trás os pesadelos sob noites mal
dormidas; seja pela solidão, que às vezes pode até passar despercebida, mas
quando resolve aparecer, pelo seguir dos dias, acaba com muitas disposições e
sacrifica boa parte dos pensamentos que nos enlouquecem tentando sanar a
própria repressão... Isso passa... Da mesma forma estranha como aparece, passa
sem o mesmo sentido deletério com que persiste enquanto nos afronta... Depois
disso, segue um novo dia... Até que novamente essa “coisa” estranha que
“murcha” reapareça... A diferença, entre um e outro “aparecimento”, estará na
mesma rotina tratada sob diferentes olhos depois da antecedente experiência
adquirida...
Curitiba, 10 de abril de 2013...
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