domingo, 6 de outubro de 2013

Sentido sem sentido...


Sabe quando bate aquela sensação estranha?  Uma “coisa” quase sem explicação, uma angústia que pode até ter algum fundamento, mas mesmo assim sua presença não é justificada e às vezes o motivo é irreconhecível... Um descaso com si mesmo... Uma desilusão própria e passageira... Um desencanto pelo “tudo”... Tão difícil quanto esse sentimento escroto (desculpe o uso do termo esdrúxulo), é procurar uma explicação para algo que nem se sabe de onde vem e porque se manifesta... Às vezes é mero fruto do cansaço exacerbado, seja pelo trabalho que desgasta que leva o sono ou que trás os pesadelos sob noites mal dormidas; seja pela solidão, que às vezes pode até passar despercebida, mas quando resolve aparecer, pelo seguir dos dias, acaba com muitas disposições e sacrifica boa parte dos pensamentos que nos enlouquecem tentando sanar a própria repressão... Isso passa... Da mesma forma estranha como aparece, passa sem o mesmo sentido deletério com que persiste enquanto nos afronta... Depois disso, segue um novo dia... Até que novamente essa “coisa” estranha que “murcha” reapareça... A diferença, entre um e outro “aparecimento”, estará na mesma rotina tratada sob diferentes olhos depois da antecedente experiência adquirida...


Curitiba, 10 de abril de 2013...

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