No corpo ensanguentado pela ferida aberta
O coração colaba e deprime a vida
A pele murcha e rasgada
Alimenta a virtude da força
Que suprime o oxigênio de um peito
Sem ar, desprotegido e distante de um anseio e de um
berço...
Na saudade que engasga na garganta
Como uma foice que à corta e rejeita a vida
Supera a briga e a intriga
Enquanto amargura as desculpas esquecidas por outra vida...
Na anuência concedida por um amor reprimido
A alma desiludida e perdida
Oferece berço ao mundo dolorido
Uma vida que adoece, apodrece e enegrece a promiscuidade
amorosa como vivida
Nos sentimentos hepáticos como o ouro podre e envelhecido,
esquecido
O cheiro da degeneração em curso
Esquece a emissão do odor de um corpo
E ferve os rejeitos espalhados de uma decomposição humana ao
descaso de um percurso...
Curitiba, 06 de setembro de 2012...
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