sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Punição...

Queria fugir daqui...
E me trancar no lugar mais escuro desse mundo...
Não sou daqui... Não...
Aqui não parece ser o meu lugar seguro
Tento me refugiar...
Mas o sofrimento sempre parece me encontrar...
Quero morrer com as estrelas
Quero adoçar o sabor da chuva
Brilhar em todas as noites de luar
Talvez, essa seja a única forma de alguém me amar...
Talvez, essa seja a única forma de alguém eu conquistar...
Não quero lavar os pés sujos do homem
Mas viver plena...
Viver sem mais nenhum dilema
Sobrevivendo sob o meu legítimo lema...
Nunca matei ninguém nessa terra que me condena
Mas me queimei sob muitas penas...
Centenas de chacinas já desmistificaram a mente da mulher plena
Pequena doce que gangrena...
Sangrenta vida insolúvel
E volúvel aos homens que a falsa beleza nos incendeia...
Fujo sem barco, sem nenhum arco que me defenda
Entrego ao mundo o pouco resto da minha vida
Tida sem nenhum caso que a permita viver em busca de mais uma aventura
Sem tortura e com ternura...
Agora, apenas mais uma mulher jogada à cova
Aguardando a sepultura...

Você pensa que acabou?!!!

Pare!!!

Manda embora essa diabrura que te configura!
Encha seu coração com a verdadeira ternura!
Levanta a cara e sai pra rua!!!
Larga a amargura!
A vida sorrindo é mais segura!!!
É dia de emancipar a nossa própria bravura!
Ninguém segura o homem quando ele rema a favor da própria vida em grande aventura!!!


Curitiba, 25 de outubro de 2013...

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