domingo, 27 de outubro de 2013

Ao nome de um anjo...

Qual o maior castigo a que um corpo pode ser submetido...?
Quando nada se conclui, nada se extrai!
Nada, nada!

Que condenação tão perversa é capaz de rasurar uma história e estragar sua contextualização, que um dia foi baseada em ternura, em afeição, em companheirismo, carinho e amor...?
Qual a maior tortura, além da perda em constituição corporal pelo repleto desgosto, ao que se torna inescrupuloso e ainda tão doloroso...?
Quais provações, além da condenação à morte por amar, podem mutilar um corpo e vaporizar uma alma já sem destino...?
Que ser impertinente é capaz de prosseguir com o que foi perdido...?
Que ser fantástico é capaz de crer em um sonho esquecido...?

Ausência árdua que se emulsiona em sacrifício!
Ausência falseada pela figura da alma de um homem, que vagueia com frieza e alimenta uma já enorme e ainda crescente tristeza!

Que mente doentia ainda se alia ao que lhe foi dado e sentenciado já sem valia...?
Para que o sacrifício de um olhar desviado, um silêncio tão alto e uma ação tão maldosa...?

Responda coração ignorante que ainda pulsa!
Responda!!!

Que atrocidades são essas?!
Respondam anjos!!!
Respondam!!!


Curitiba, 28 de setembro de 2012...

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