Mundão, que vem e atropela o
homem. E sempre de supetão... O coitado acha que não há perigo nem mesmo no
propício campo inimigo... Centraliza-se no próprio umbigo e se esquece do
antigo e imprevisto suspeito de ataque infligido, o seu próprio eu por si só
inimigo e amigo...
Que exista o cuidado a ser
respeitado e amaciado, no qual possa ser creditado... Pois o homem se opõe ao
próprio homem e se escandaliza com a incoerência das faces... Enquanto uma mão
desenha a trilha de uma vida a ser cumprida, a outra se deixa conduzir pelas
malícias e imperícias que o fazem cair e se desiludir...
Curitiba, 26 de abril de 2013...
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