Do início de nossa história,
chegam ao mundo como seres capazes de perpetuar nossa espécie, sem seleção de
raça, cor ou riqueza. No caminho que lhes compete à bravura e a força pela
vida, trilharam pela intolerância, pelo suborno, pela escravidão, pela
prostituição, pela violência, pela ignorância, pelo analfabetismo, pela
pobreza... Em alguns momentos, chegaram à guerrilha, com imposição de armas e
atitudes. Pela conquista do trabalho e do aprendizado, subiram à tomada de um
mundo. Mulheres com autoridade nas mãos, idéias revolucionárias, aquisição de
bens financeiros. Mulheres saudáveis, outras verdadeiras lutadoras contra as
moléstias que as acometem e contra os cânceres metástaticos entre elas.
Ora mães, ora mulheres. Ora
amantes, ora discípulas do carinho. Ora apaziguadoras, ora autoritárias. Ora puramente
sentimentais, chorosas, amorosas, ora verdadeiras feras em defesa de sua prole
e em defesa da própria vida.
Na modernidade do século XXI,
chegamos à equivalência da doutrina dominadora, antes mérito apenas de homens
guerreiros, hoje troféu do gênero mais forte. Ao contrário do machismo, que por
tantas décadas assolou a história humana, a mulher doutrinária domina sua
própria emancipação da raça humana. O feminismo cresce e ganha território
diante dos olhos que as absorvem.
Como mulheres, são mulheres
fortificadas pela sobrevivência árdua diante da história. Ainda mulheres que
mesmo faceadas pelo imperialismo feminino, são capazes de amar, chorar,
desejar, ambicionar, sonhar, conceder a vida, retroceder à guerra intimamente
eterna e ainda, pela superação e garra, vencer uma vida, pela vida e diante da
vida.
Simplesmente, mulheres...
Curitiba, 05 de outubro de 2012...
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