terça-feira, 3 de setembro de 2013

Mulheres...

Do início de nossa história, chegam ao mundo como seres capazes de perpetuar nossa espécie, sem seleção de raça, cor ou riqueza. No caminho que lhes compete à bravura e a força pela vida, trilharam pela intolerância, pelo suborno, pela escravidão, pela prostituição, pela violência, pela ignorância, pelo analfabetismo, pela pobreza... Em alguns momentos, chegaram à guerrilha, com imposição de armas e atitudes. Pela conquista do trabalho e do aprendizado, subiram à tomada de um mundo. Mulheres com autoridade nas mãos, idéias revolucionárias, aquisição de bens financeiros. Mulheres saudáveis, outras verdadeiras lutadoras contra as moléstias que as acometem e contra os cânceres metástaticos entre elas.
Ora mães, ora mulheres. Ora amantes, ora discípulas do carinho. Ora apaziguadoras, ora autoritárias. Ora puramente sentimentais, chorosas, amorosas, ora verdadeiras feras em defesa de sua prole e em defesa da própria vida.
Na modernidade do século XXI, chegamos à equivalência da doutrina dominadora, antes mérito apenas de homens guerreiros, hoje troféu do gênero mais forte. Ao contrário do machismo, que por tantas décadas assolou a história humana, a mulher doutrinária domina sua própria emancipação da raça humana. O feminismo cresce e ganha território diante dos olhos que as absorvem.
Como mulheres, são mulheres fortificadas pela sobrevivência árdua diante da história. Ainda mulheres que mesmo faceadas pelo imperialismo feminino, são capazes de amar, chorar, desejar, ambicionar, sonhar, conceder a vida, retroceder à guerra intimamente eterna e ainda, pela superação e garra, vencer uma vida, pela vida e diante da vida.

Simplesmente, mulheres...

Curitiba, 05 de outubro de 2012...

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