segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Do homem...

Quero contar as estrelas e me perder em meio a essas teias
Emaranhados de laços atados que foram achados
Colados e para não serem mais desligados

Os que ficaram para trás numa saudade que não se desfaz
Transformam um tempo passado cada vez mais fugaz
Uma linha, aliás, que sempre se insatisfaz por tudo aquilo que você mesmo faz

Agora, seguimos os passos que a cada dia nascem mais a frente
E de repente, o atraente nos toca e se entrega
Aos braços que fortes nos confortam e nunca mais nos esquecem

Estamos quase prestes a perfeição
Uma ação sem ligação que se preze

A louca busca pela correção das imperfeições
Nos torna melhores e felizmente nunca chegaremos ao fim de suas ações
Fomos feitos por meio de erros
Que nos ajustam a cada nascer do sol e que nos degeneram a cada fim de dia

Se fossemos perfeitos não seríamos capazes de nenhum feito
E ficaríamos feito bobos
Incapazes de buscar alegorias para nosso crescimento
Sem nenhum aumento a fim de nos tornarmos verdadeiros lobos

Aos que se foram e deixaram suas marcas
Obrigado, pelas parcas castas que os fizeram serem esquecidos como “cacas”

Aos que chegaram e fixaram lascas da natureza humana como um verdadeiro primata
Sem ata assinada e sem necessidades de lixeiras às portas

Obrigado, por serem homens como simples perfeitos imperfeitos humanos...


Curitiba, 06 de agosto de 2013...

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