Imaginem uma pessoa que ainda
consegue se encantar com a cena que será descrita a seguir... Poiseh...
Caminhando pelos corredores do
hospital, surge um menino de aproximadamente 8 anos de idade... Sabe aquele
jeito de moleque...? Cutucando o nariz, coçando a cabeça, coçando as costas,
impaciente total, do tipo não pára um minuto e não fica quieto nem por um
segundo... Então, esse é o garotinho da cena... De chinelinho nos pés e
pijaminha, ele e o seu torpedinho seguiam pelos corredores tranquilamente, como
se ter um cateter nasal acoplado ao seu rosto e carregar um torpedo de oxigênio
“pra lá e pra cá” fosse algo completamente normal... Bom, para o menino e para
o oxigênio talvez sim, mas para um estranho não acostumado em presenciar a
química e a vida dessa forma, talvez possa soar um pouco triste... Agora,
garanto aos olhos que aqui neste ponto estão... O mocinho loirinho e travesso
não estava nem um pouco triste e nem um pouco incomodado em ficar “puxando” o
oxigênio “pra lá e pra cá”... Sabe que qualquer coisa com rodinhas nas mãos de “crianças
meninos” vira um carrinho, um caminhão e coisas do tipo... E segue à
brincadeira, a sonorização: “Bummm!!!”, “Bi-biii!!!”, “Pufff!!!”, “BUM!!!,
Bateuuu!!!”.
Curitiba, 26 de outubro de 2012...
Nenhum comentário:
Postar um comentário