Sempre belas e eloquentes, as “atenas”
dignificam-se ao propósito de vida como uma liderança na qual todas preservam o
direito de voz para pontuações e concepções de seus direitos e valores, como uma vitória sob atitudes
predispostas pelos ‘soldados espartanos’ que desejam a conquista diante da
guerra conduzida pelo seu “machismo” militante...
Como num espelho diante da beleza
de Atena, a mulher se eleva ao círculo dos deuses... No dom do conhecimento que
compõe sua destreza na sabedoria, torna-se guerreira e proprietária de
magnífica vitória diante dos homens, pela sua capacidade inigualável de
conduzir ações, de solucionar, de amar e o mais digníssimo mérito que a
acomete, ser a única capaz de conceder a luz as suas descendentes que eternizam
sua estadia na terra... e mesmo aos homens que se valorizam como único ser
existente... Ao contrário da guerra ditada pelos “homens espartas”, que se vanglorificam
pela capacidade de proceder táticas benéficas ao seu “território homem”, mulheres
esquematizam o modo alvo para engrandecer o homem com o próprio auto-convencimento
masculino através do seu próprio tiro, dentro de uma arte de guerra que
glorifica a “mulher atena”...
Pode parecer um pouco exagerado,
mas em meio a uma guerra sem fim entre os sexos, gregos e troianos se
presenteiam e os resultados obtidos, parecem ser as decepções e desgostos pelos
presentes “indesejosos”. Numa nuvem de sensações, sentimentos e interesses,
“deusas atenas” e “militares espartas” arrancam a face cardíaca de seus
próprios peitos e de seus oponentes e conduzem seus corpos como múmias
“perambulantes” em território esquartejado pelo inimigo... No período de
latência da guerra, às “mulheres atenas” propõe-se ao fortalecimento de sua
beleza, inteligência e competência na arte de amar e lutar pela conquista de
ser amada...; aos “homens espartas”, cabe planejar um ataque sucumbido pelo
desejo de tatear a felicidade no território oponente...
Curitiba, 16 de agosto de 2012...
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